A Hélice é também uma incubadora de ideias em torno da fotografia e a Propeller a sua expressão em formato publicação. Cada publicação tinha uma periodicidade semestral e um tema específico que a coordenava. O primeiro número - #0 – foi dedicado ao Pornográfico, o segundo - #1 – a Mancha, o terceiro - #2 – Ficção e o quarto - #3 – Propaganda. Está desde antes da actual situação pandémica a preparação e coordenação de um próximo número.
Desde meados de 2020 que a actividade formativa da Hélice foi interrompida oferecendo apenas Leituras de Portfólio gratuitas. Primeiro presenciais nas nossa instalações e, após o confinamento, em modo videoconferência.
A partir de de 2021 a Hélice para alem das outras actividades, criou a chancela Helice_press, que pretende editar livros de fotografia num sentido lato do termo. Onde se pretende apoiar jovens autores e autores com reconhecimento nacional, numa tentativa de dar a conhecer o panorama da fotografia portuguesa. Em 2021 editou a publicação Spectrum – É a poeira que torna o feixe de luz visível. Em 2022 lançou o livro A Certain Idea of a Natural History, da autoria de João Paulo Serafim e a Publiicação de PICKPOCKET ; baralho de cartas / tarefas para germinar a criatividade. Em 2023 a edição do próximo numero da Propeller #4 e o livro Lunário de Valter Ventura.
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Desde meados de 2020 que a actividade formativa da Hélice foi interrompida oferecendo apenas Leituras de Portfólio gratuitas. Primeiro presenciais nas nossa instalações e, após o confinamento, em modo videoconferência.
A partir de de 2021 a Hélice para alem das outras actividades, criou a chancela Helice_press, que pretende editar livros de fotografia num sentido lato do termo. Onde se pretende apoiar jovens autores e autores com reconhecimento nacional, numa tentativa de dar a conhecer o panorama da fotografia portuguesa. Em 2021 editou a publicação Spectrum – É a poeira que torna o feixe de luz visível. Em 2022 lançou o livro A Certain Idea of a Natural History, da autoria de João Paulo Serafim e a Publiicação de PICKPOCKET ; baralho de cartas / tarefas para germinar a criatividade. Em 2023 a edição do próximo numero da Propeller #4 e o livro Lunário de Valter Ventura.
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SPECTRUM _ Sobre o comportamento dos relógios e outros padrões. / On the operation of clocks and other patterns EXPOSIÇÃO/ EXHIBITION _ GALERIA MUNICIPAL ( AV. DA INDÍA ) _ Lisboa.
07/04 > 26 /06/ 2022
Se anteriormente Spectrum se dedicou às questões em torno da luz, da sua vertente mágica, electromagnética, fantasmagórica ou poética; agora o arquivo está magnetizado para outro pilar do pensamento fotográfico: o tempo. Como anteriormente, esta pulsão não deve ser entendida de um ponto de vista meramente etimológico. Aqui o tempo, mais que cronológico, relativiza-se na diacronia fotográfica: ver instantes fixos e imutáveis, suspensos num tempo e num espaço que já não existem, esse tempo tem um nome – Duração.
Duração enquanto um sentimento perene que resiste nas pequenas coisas, pensado com ligação a Henri Bergson mas acima de tudo em Peter Handke – “Essa duração o que foi? Foi um espaço de tempo? Algo de mensurável? Uma certeza? Não a duração foi um sentimento, o mais fugidio de todos os sentimentos, que passa muitas vezes mais depressa que um instante, imprevisível, impossível de dirigir, impalpável, imensurável. (…) Para tais momentos de duração, permite-se usar um verbo especial, eles constelam-se.
Duatre Amaral Netto, Joao Paulo Searfim, Rodrigo Tavarela Peixoto, Valter Ventura
com: Carlos Lobo, Diogo Bento, Fernando Marante, Garcez da Silva, Humberto Brito,
Katerina Poliacikova, Manuela Marques, Oleksandr Lyashchenko, Pedro Tropa, Sofia Silva,
and Soraya Vasconcelos.
SPECTRUM – On the operation of clocks and other patterns.
If previously SPECTRUM was dedicated to questions around light, its magical, electromagnetic, phantasmagorical or poetic aspect, now the archive is drawn towards another pillar of photographic thought: time. As before, this interest should not be understood from a merely etymological point of view. Here time is more than chronology, it is relativized in the photographic diachronic: the collective is interested in fixed and immutable instants, suspended in time and space that no longer exist, and where time has a name – Duration.
Duration as a perennial feeling that resists within small things; thought of in connection with Henri Bergson but above all with Peter Handke who wrote: “This duration what was it? Was it an interval of time? Something measurable? A certitude? No, duration was a feeling, the most fleeting of all feelings, more swiftly past than the blink of an eye, unpredictable, uncontrollable, impalpable, immeasurable.” (Peter Handke; To duration; Trad. Scott Abott; Cannon Magazine No. 4)
Duatre Amaral Netto, Joao Paulo Searfim, Rodrigo Tavarela Peixoto, Valter Ventura
with: Carlos Lobo, Diogo Bento, Fernando Marante, Garcez da Silva, Humberto Brito,
Katerina Poliacikova, Manuela Marques, Oleksandr Lyashchenko, Pedro Tropa, Sofia Silva,
and Soraya Vasconcelos.
SPECTRUM _ É a poeira que torna o feixe de luz visível / Dust makes the beam visible.
EXPOSIÇÃO / EXHIBITION _ Centro Cultural Emmérico Nuno _ Sines.
12 /05 > 26 /07/ 2018
Duatre Amaral Netto, Joao Paulo Searfim, Rodrigo Tavarela Peixoto, Valter Ventura